segunda-feira, 23 de junho de 2014

DADOS BIOGRÁFICOS DO AUTOR

UM POUCO SOBRE O POETA JOÃO BANDEIRA DE CALDAS


  João Bandeira (João Pereira de Caldas) é filho de Tobias Pereira de Caldas e Maria de França Bandeira, nasceu no dia 16 de abril de 1944 numa localidade denominada “Sítio Riacho da Boa Vista”, município de São José de Piranhas, Estado da Paraíba.
  
 João Bandeira, é neto do famoso repentista, Manoel Galdino Bandeira, que morreu deixando a semente poética com a filha poetisa, Maria de França Bandeira, que a transferiu. João Bandeira iniciou a profissão de poeta-repentista em março de 1961 na localidade em que nasceu e viveu como agricultor até os dezessete anos de idade, transferindo-se para a cidade, onde fundou programas de violeiros em Crato, Cajazeiras e Juazeiro do Norte – Ceará, onde resite há mais de trinta anos.
  
  É autor dos livros ”Inchando na Coronha” (1982), “Cantos da Terra” (1984, “Versos Agrestes” (1987), “Flor do Brejo” (1999), “Nos Caminhos do Sertão” (2002), “Quadras e Quadrões”  (2002), “O estro de um Cantador” (2006). João Bandeira dE Caldas possui ainda, muitos cordéis editados e muitos poemas publicados em folhas soltas, jornais e revistas, aparece em filmes e documentários, tem os LP’s “De Padre Cícero a Lampião” (1978), “Ciclo do Padre Cícero, Arte da Cantoria volume 3”, “Instituto Nacional do Folclore”               (1986). Com participação especial em disco de Luiz Gonzaga, Rei do Baião (1972), “Violas e Repentes 2”, V Congresso Nacional de Violeiros Campina Grande/Paraíba (1980).
  O poeta João Bandeira é radialista, publicitário, declamador, cantador e professor de História com licenciatura plena pela Universidade Regional do Cariri - URCA, de Crato – CE. Foi-lhe conferido o título de melhor poeta do ano em Juazeiro do Norte-CE, em 1991 e 1992, pela Associação Internacional de Lions Clubes, do Distrito L 15. Um dos ganhadores do Prêmio Ceará de Literatura Popular, Poesia de Cordel. Antologia publicada pela secretaria da Cultura e Desporto do Estado do Ceará (1994). Vencedor do Prêmio Farias Brito de Literatura, concurso lançado pela  Secretaria de Cultura e Desporto do Estado do Ceará (1999).
  Citado e publicado nas Revistas Culturais “Nação Cariri" (1978), “Rotary Club” (1992/93), “A Brasil Cordel” (1980 a 1987), “Sucesso” Ano XIII nº 153 (1985), de Teresina/PI, “Grupo Claudino na Era da Informática”, “De Repente” Revista de Divulgação Cultural Ano III 8/Maio 97 Teresina/PI, renomados jornais e antologias brasileiras e internacionais, como a de Annemarie Jacobs escritora alemã que publicou dois poemas seus: Rio Salgadinho e Não Devaste a Natureza, em alemão (1992).  
  João Bandeira de Caldas foi presidente da A.V.P.P.F.C., Associação dos Violeiros, Poetas Populares e Folcloristas do Cariri, com sede em Juazeiro do Norte-CE. Pertence como associado às entidades de Cantadores de Fortaleza, Campina Grande PB, e Brasília DF. É sócio do INSTITUTO CULTURAL DO VALE CARIRIENSE, desde 03 de Março de 1985, titular da cadeira Nº 25, que tem como Patrono Dr. Mário Malzoni. Apresenta em Juazeiro do Norte CE/Brasil, pela Rádio Progresso, diariamente o seu Programa com cantoria de improviso e seus poemas e cordéis cantados e declamados. É criador e presidente da FUNCORVIN Fundação Cordel e Viola do Nordeste, com foro e sede em Juazeiro do Norte – CE.
  Casado com a Senhora Francisca Ferreira de Caldas, desde 1966, de cuja união conjugal nasceram os filhos: Marcos (falecido), Jofrânio (médico), Cícero (militar, graduado em matemática e bacharel em direito), Jânia (concursada na prefeitura de Itupiranga-PA) e Francijara (professora e graduada em educação física). 
  João Bandeira é descendente de uma família de cantadores e poetas populares. São nove na famíllia, a começar pelo avô materno, antes citado, o primeiro cantador que fez uma gravação sonora no Brasil (1938), quando foi procurado pela equipe do pesquisador e grande escritor Mário de Andrade, em Cajazeiras na Paraíba.

 João Bandeira de Caldas tem grande paixão pela poesia cabocla, porque considera o Sertão a sua primeira escola. É presença constante em todos os festivais nacionais de poesia popular, no Nordeste e noutras regiões do Brasil, onde tem conquistado muitos primeiros lugares.  

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